China: A personagem principal recebe o nome de Ye Xian.
Estima-se que tenha surgido por volta de 860 a. C. O tema da jovem órfã,
que vive com uma madrasta que a despreza, preferindo sua filha, nasce nesta
primeira versão. O elemento mágico aqui será um peixe dourado, muito estimado
por Ye Xian. A ida a um baile, onde conhece um guerreiro é um dos pontos mais
emocionantes da história.
Itália: É um conto popular, divulgado oralmente, chamado La
gatta cenerentola ("A gata borralheira"). Nesta versão, a
jovem, se desfaz da madrasta, que não gosta dela, de forma impiedosa. A segunda
madrasta será ainda pior, fazendo com que a menina viva somente na cozinha, entre
as cinzas do fogão. O elemento mágico será uma árvore, de onde sai uma fada
madrinha para ajudá-la.
França: Escrita pelo francês Charles Perrault, em 1697, esta se tornou a versão mais conhecida. Após a morte do
pai, Cinderela vive com a madrasta e duas irmãs, que a maltratam por invejá-la.
Através da magia da fada madrinha, a jovem poderá realizar seu sonho de ir a um
baile.
Alemanha: Escrito pelos Irmãos Grimm, em 1812. Semelhantemente à versão
italiana, a jovem vê crescer uma árvore mágica no túmulo de sua mãe. Em vez de encontrar a fada para realizar seus
desejos, aparece-lhe um pássaro, com quem conversa à sombra da árvore mágica. Na
realização do sonho de ir ao baile, os pombos e a árvore que cresceu no túmulo
de sua mãe a ajudarão.
Estados
Unidos da América: É a versão para crianças
que conhecemos, feita por Walt Disney em 1950.
Fontes:
Corso,
Diana Lichtenstein. Fadas no Divã: psicanálise nas histórias infantis ─ Porto
Alegre: Artmed, 2006.
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